Coluna II - Portugal e os Ultras...

É.do.conhecimento geral que as claques em Portugal não têm a força que têm noutros países como Itália, França, nos países de leste ou até nos países nórdicos como a Suécia. Mas mesmo assim ainda se encontram alguns bons grupos em Portugal, especialmente os de 6 clubes da Betandwin: Os 3 "grandes"+Braga+Guimarães+ACADÉMICA e um que me agrada especialmente da liga de honra: Leixões. O que se passa é que nos grupos mais pequenos há uma grande diferença entre o nº de membros nos jogos em casa e fora. Tomando como exemplo a Mancha Negra: Enquanto que jogámos em casa no domingo passado com cerca de 600 pessoas na bancada, fomos à Amadora em período de férias para muitos, num jogo importantíssimo para a manutenção da Académica com cerca de 70 elementos. Na Amadora, encontrámos uma pequena claque?,quer dizer grupo de apoio, que no fim do jogo veio provocar-nos à nossa entrada: uma claque em que a média de idades era de 12 anos, e que é composta por cerca de 30 putos! Prevaleceu o bom senso dos nossos elementos se não tinha havido feridos graves de certeza... e não éramos nós! Isto para chegar ao ponto de que muitos dos que andam nas claques hoje, não andam lá para apoiar a sua equipa, mas sim para andar à porrada. Ser de uma claque está na moda e muitos dos mais novos que lá andam, incluindo alguns do nosso núcleo, pensam que ser da Mancha é ir a uns joguitos de vez em quando ver as gajas e mostrar o cartão de sócio aos amigos pa poder dizer "Quem se meter comigo tá fodido porque eu sou de uma claque". Ser da Mancha é seguir a Académica sempre que possível, é puxar por ela nos bons e principalmente nos maus momentos! É por aqui que tem de se começar a mudar umas mentalidades dentro dos grupos portugueses... isto serve para todas as claques portuguesas e não só para a Mancha Negra.