Que futuro?

Não me queria meter neste assunto, mas penso que tenho de dar a minha opinião como sócio da Associação Académica de Coimbra e da Mancha Negra. O mundo da Internet dá muito que falar e as pessoas usam-no muitas vezes para destabilizar outrem de forma anónima e portanto sem medo das consequências. É o que se passa actualmente com a nossa Académica e Mancha Negra. Primeiro começou a grande guerra entre apoiantes e opositores de José Eduardo Simões, agora como bater sempre na mesma tecla já cansa viraram-se para a MN85, criticando em tudo o que é blog académico as atitudes da Mancha, mas sem nunca apresentarem soluções válidas para combater os problemas que se vivem, ou dizem viver, no seio desta. Não faço parte da Mancha Negra há tantos anos quanto isso, mas penso que é do conhecimento de toda a gente que se há alguém que luta pelo engrandecimento da Académica é a nossa claque. Critica-se até o que os elementos da claque fazem fora do estádio, na sua vida privada. É verdade que por vezes há excessos, sempre os houve desde que me lembro, são uma constante na juventude e não só na MN. Ainda me lembro das histórias que o meu avô me contava sobre a rivalidade entre os estudantes da Briosa e os adeptos do União de Coimbra e como acabavam normalmente. É um aspecto a melhorar. O que não pode haver é gente inactiva no seio da claque, que ao primeiro obstáculo decide saltar fora. A AAC já não está tão ligada à cidade, é um facto, e cada vez mais é a Mancha que chama jovens ao ECC. De dia para dia, o número assistência do ECC diminui, assim como o número de capas e batinas presentes no estádio. Homem que é Homem não desiste, luta pelos seus ideais e ajuda os outros a fazê-lo. A nossa causa comum é a Académica e o grupo de amigos MN que não pode morrer. Por isso vamos mostrar já no Domingo, frente ao Setúbal quem nós somos. Vamos puxar por ela com garra, nem que sejamos só 20. Já que eles não fazem nada dentro de campo, fazemos nós cá fora, pode ser que resulte. Vamos fazer do sector uma festa.


João Gomes